O orgulho contra condutor
leva à desgraça hilariante
Não é graça perder
A traça roi a roupa
e a linha endividada ganha alça
para pular um muro frágil
a impossibilidade do esquecimento
a mente decora um mundo
que tal é se há mudança?
Não é nada
Só esperança
A poesia de donzelas intocaveis parou
há poesia que é vida
é picareto e pedra e o ronronar
da monotonia
na dissonancia vazia do trabalhar
do amar do sentido ilógico
do andar por aí
perdido
Nomes com M
Por aqui, por ali
e por alem
nada é insubstituível
só é demonstravelmente
difícil
olha o mundo de lado
se ele é padrasto
vales mais do que qualquer conceito geral
eu não vivo porque
é difícil
mas porque me agrada
sofrer.
Piteira
De Beatriz a 27 de Agosto de 2007 às 15:29
Já tentei inúmeras vezes mas não consigo entender o proposito do poema...tem a ver com paixão?
De
Piteira a 27 de Agosto de 2007 às 18:37
tem a ver com a dificuldade que há em esquecer uma pessoa.
mas o grande tema é a paixão ou o amor se quisermos....
De eu a 29 de Agosto de 2007 às 10:21
engraçado como o poema ganha alguns novos contornos semânticos qdo lido de baixo para cima :)
De concha branco a 31 de Agosto de 2007 às 19:52
d. maria é um ser poeta. os pensamentos são poemas, as brincadeiras são poemas, tudo o que conheço dela será igual a um poema. some o que somar o igual será um poema ... imagino que passear na sua mente seria encontrar poesia em todos os lugares. flui e continua a fluir, como do rio para o mar, é natural, é verdadeiro, é a cura de um louco.
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