foto Ana Figueiredo
"Modelo"
Lápis de cor sobre papel
Ana Figueiredo
"Imagem da imagem"
Pastel d'oleo sobre canson
Sandra Caleiro
Não peço desculpa a nada
Nem a ninguém
Só à minha imbecilidade própria
Não me mascarro no meu orgulho
Nem no de outros
Só me afasto
Não quero estar aqui
Nem ali
Nem onde quer que seja
Só me apetece
Não quero ser diferente
Nem igual
Nem indecente
Só anormal
Não quero morrer de todo
Nem a minha maioria
Nem quase todinho
Só um bocadinho
Não quero mesmo ser nada
Nem tudo
Nem quase nada
Só me apetece
Poesia é escrever alto
E é declamar baixinho
Sussurrar devagarinho
E com afinação contralto.
Poetizar é beber mundo
É sonhar infinitamente
Feliz neste globo azul-fundo
Ser reflexo de uma lente.
Lente lenta e apressada
Como se queira falar: tudo
Com se queira falar: nada
Negreiros e o Dantas ofuscado.
Que morra a poesia
Quando este Universo transformar
A forma das gentes em magia
Que é mistério por chegar.
E que jaza nessa jorna
O que é belo e Natural
Que fechem as flores como um bem que à casa torna
Que eu não tenha cá local.
Piteira, comemorativo do dia mundial da poesia
"Sem título"
Acrílico sobre cartão
Sandra Caleiro
"Olhos na estrada"
Acrílico sobre tela
Sandra Caleiro
"Natureza Morta"
Óleo sobre cartão
Sandra Caleiro
"Verde"
Aguarela, vieux chÂine e caneta sobre papel
Ana Figueiredo
"Frasco"
Vieux Châine e caneta sobre cartao e papel
Ana Figueiredo
Dia 8 de Março: comemora-se um dia que é dia todos os dias. Dias da mulher como dias do homem, ser humano especial, inigualável, inteligente, surpreendente e por aí.
Eu estimo muito as mulher e estimo muito a raça humana por isso hoje jamais daria os parabéns a alguém porque nasceu mulher.
Isto tudo é como a felicidade: devia espalhar-se pelo mundo todos os dias e não ser um corte-de-fita pontual.
Viva a humanidade!
Piteira
Terminal. Separado do querer
Verdadeiro.
Jogar pelo apetecer.
Não ser nada.
Só inteiro.
Amar, deixar de amar
Num sufoco.
Sofrer de encarar
Impotente
Tal esforço.
Versificar de abulia,
Depois magia.
Correr descalço.
Entrar perdido,
de mãos unido.
Ponto Final.
Para a Joana e para mim
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