Terça-feira, 29 de Maio de 2007
No passado Sábado realizou-se mais uma vez a Feira de Arte Bienal do Departamento de Artes da Escola Secundária Gabriel Pereira.
Este ano o tema era a Água, pelo que era possível comprar telas sobre esse tema, a óleo e a acrílico, como sempre a favor de uma instituição, desta vez o Banco Alimentar. A maior parte dos fundos conseguidos com a venda dos trabalhos irão ser entregues ao Banco Alimentar.
A feira pôde contar com bastantes visitantes e em nome da organização agradecemos a todos os compradores por ajudarem quem mais precisa.
Esperemos que, daqui a dois anos a próxima feira nos venha a surpreender pela positiva mais uma vez.
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Post e foto por
Mr.Jam
Quinta-feira, 24 de Maio de 2007
Terça-feira, 22 de Maio de 2007
É sufocante não poder falar do que és
do que me fazes e me tocas
do que sinto, aqui....
Céus... o que queres de mim, flor?
O mundo é tão pequeno
E o tempo tão extravagantemente curto
Que me babo, escorre-me água pela boca
Puxo-te por esse panejamento erótico
Eruditamente perdendo terra e voando no pleonasmo.
Oh, por favor, não existas!
Renova toda a antimatéria
Redesaparece neste meu surreal azul.
Calo-me mas a tua pele escorre de cheiros
consolos e outra provações que me engadanham
e me satisfazem, grita.... entidades.
Pele e olhos e amálgama de cabelo
ténue e ferrugento, pequeno infantil
sedentamente ofuscante
brilhante aromatizante redundantemente
descritivamente saboroso meloso guloso
intensamente neve torrado falante
companhia dos deuses inspiração
deste homem que fala por si, ortónimo secante.
Não narro porque não há
Existe placas para seguir caminhos
há horizonte brilhante apenas
só porque pego a tua mão, aqui.
Para alguém, de alguém
Segunda-feira, 14 de Maio de 2007
"velha"
caneta sobre papel
luis piteira
"da minha casa"
fotografia por andré pinto
Quarta-feira, 9 de Maio de 2007
Nas terras frias de Aveiro
Nas ondas quentes africanas
Deambula o homem herdeiro
De um país entre cabanas
Entre fardas desusadas
Muitas canções, muito fado
Voou entre pássaros e asas
Dos que deixavam este lado
E o Zeca de partido liberdades
Que espalhou palavras no breu
Deu apoio, criou vontades, amizades
Fez fogo fulgente farpas e céu
Tudo acaba, tão somente
A vida, o sonho e o sono
Fica o alegre já simplesmente
E uma balada de Outono:
Uma noite um adeus sono vazio
águas das fontes choupos laranjais
as palavras levadas pelo rio
ó ribeiras chorai não mais não mais.
Ó ribeiras calai-vos anjo negro
cavaleiros vampiros rosa fria.
As palavras caíam no Mondego
era Outono e só ele se despedia.
Partir para Marrocos ou Turquia
embarcar na falua de Istambul
dobrar o cabo da melancolia
partir partir partir mais para o sul.
Ouve lá Zeca Afonso: e a cantoria?
- Preciso de partir para outro fado.
E havia em sua voz o que só havia
do outro lado.
Havia Bensafrim e a hospedaria
Um redondo vocábulo e um sino.
As bruxas. Mafarricos. Alquimia
para mudar o canto e o destino.
Por isso aquela noite sem saber
era outra a canção que lhe nascia.
Havia em sua voz uma estátua a arder
e Grândola era o país que não havia.
O calor de mais cinco e amizade.
S. Francisco de Assis: voz companheira
para levar aos pobres da cidade
uma canção à sombra da azinheira:
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
O povo é quem mais ordena
Dentro de ti, ó cidade
Dentro de ti, ó cidade
O povo é quem mais ordena
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada esquina um amigo
Em cada rosto igualdade
Grândola, vila morena
Terra da fraternidade
Terra da fraternidade
Grândola, vila morena
Em cada rosto igualdade
O povo é quem mais ordena
À sombra duma azinheira
Que já não sabia a idade
Jurei ter por companheira
Grândola a tua vontade
E para que esta merda de censura acabe:
Viva Zeca Afonso
Sempre Liberdade.
Quarta-feira, 2 de Maio de 2007
Tempo é vida
Música
Respiração
Pensamento
Sentimento
É passado
É futuro
Atempadamente,
É presente
Instante
Instantes
1, 2, 3 e 4
É infinito
É movimento
Vida é Tempo
João Sousa
Terça-feira, 1 de Maio de 2007