É por honra a tudo aquilo que não sei, que me manifesto neste preciso momento. É no paradoxo existente entre aquilo que vemos e o que nos permite ver que me fundamento.
De que cor é a matéria? De que cor é a antimatéria? Guerreamos entre o preto e o branco para definir a coisa. Não se acha uma solução.
De facto a mistura de matérias, que dará o Todo, pelas nossas mão neste planeta azul, é preta. O todo é então preto. A matéria é preta. Mas o preto é a ausência. É-o na luz, no teatro, na poesia, no luto, em qualquer merda que façamos. Os góticos vestem preto para se renegarem a eles próprio e à sociedade, que no seu conjunto fazem o Todo. O preto é tudo e nada.
Onde fica o Branco?
Há quem o polua com um ponto em poesias nadaístas e irrealistas porque simplesmente é fraco e não sabe lidar com ele. Porque o branco é sobrenatural. (Quadrado branco sobre tela branca). O branco não são misturas de luzes... é a luz. É tudo. O preto era o todo.
O preto somos nós e o mundo é branco. O antiartviral é cinzento.
O mundo é a mentira o resto somos nós.
A bíblia, Piteira.
Video de animação
Por Luís Piteira e João Sousa
Com as participaçõs especiais de:
Cristina Silva
Beatriz Pacheco
escrito em 2005 e encontrado no meu antigo blog a vaguear
Piteira
Sem título
Caneta sobre papel
Rita Cadete
Desenho digital
"Andreia"
Marco Abílio
Saem amanhã os resultados dos exames nacionais do ensino secundário. Saem obviamente também as notas dos exames de desenho que no marcarão, a nós artistas, para o resto da efemeridade.
Estou abúlico, ansioso, sinto ingratidão. Estamos a ser avaliados por um enunciado mal feito. 3 anos de trabalho avaliados em 2 horas e meia. Vi exames sem qualidade. Vi o meu exame sem qualidade, sem aquela qualidade para que luto todos os dias.
As cotações não ajudam, já que a parte da representação vale menos de 30 por cento. Nem as notas se esperam justas. A justiça será tão subjectiva quanto o enunciado do exame.
Por isso, por todos nós, colegas, reclamando HUMANIDADE neste nosso país mesquinho, declara-se luto no artoriginal . Fi-lo hoje porque amanhã, depois de saber o resultado inglório, provavelmente faltar-me-ão as forças.
É esta barra roxa o símbolo do meu luto, da minha tristeza.
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